terça-feira, 6 de agosto de 2013

Shiatsu


Shiatsu


Shiatsu - é um método terapêutico japonês criado no fim da era Meiji (1868), a partir dos recursos de pressão dos meriadianos com os dedos, que por sua vez, assim como o Do-in, também japonês, tem origem na teoria dos meridianos do corpo da Medicina Chinesa. A palavra japonesa Shiatsu significa pressão ("Atsu") com os dedos ("Shi").
O Shiatsu tem aplicações várias, como em problemas de rim, problemas com evacuação e até mesmo uma simples queimação de estômago, problemas psicossomáticos como depressão, baixa auto-estima, e um infinidade de outras coisas.[1]
O Shiatsu não é recomendado para infecções, doenças contagiosas, fraturas, varizes ou como terapêutica única do câncer, podendo, contudo, atuar como coadjuvante no tratamento deste. Deve ser usado criteriosamente nos primeiros três meses da gestação, uma vez que há pontos de pressão (tsubôs) contra-indicados para a gestante.





Princípios
O fluxo da energia vital (ou Chi, chinês, e Ki, japonês) se faz por meio de canais no corpo humano, conhecidos como "meridianos". Em alguns pontos esta energia pode ser interrompida por algum distúrbio, tendo seu fluxo prejudicado, gerando situações de excesso de energia ki ("Jitsu") antes do tsubô e deficiência de energia ("Kyo") depois do ponto. No Shiatsu os tsubô são pressionados para normalizar o fluxo da energia ki. Um meridiano que esteja com excesso de energia ki, ou seja, esteja Jitsu, se apresenta normalmente dolorido e tenso; já o meridiano com falta de energia ki, ou seja, que esteja Kyo, se apresenta indolor e é notada uma dor agradável ao tocá-lo, uma vez que assim se estimula o fluxo energético. Desta forma, o Shiatsu atua equilibrando os meridianos Jitsu e Kyo, normalizando o fluxo da energia ki.
Ao equilibrar e normalizar o fluxo de ki, propicia-se ao organismo as condições de bom funcionamento. As doenças seriam causadas pelo desequilíbrio no fluxo de ki. Assim, busca-se a cura das doenças pela interrupção do estado de desequilíbrio do ki.
Os meridianos
A partir do conhecimento tradicional chinês/anglicano sabe-se que o fluxo de energia no organismo segue percursos definidos por canais, de forma semelhante ao sangue pelas veias e artérias.
O canal de energia percorre todo o corpo, da cabeça aos pés, indo e voltando. Este canal da mancha possui segmentos, os chamados meridianos. Há doze meridianos pares, ou seja, existentes simetricamente dos dois lados do corpo. Há também dois meridianos ímpares, ou seja, únicos, que percorrem o eixo do corpo (este dois meridianos são conhecidos como "artérias").
Cada meridiano está relacionado a certas características orgânicas, psicológicas ou emocionais. Apesar de identificado pelo nome do órgão ou função a que se relaciona mais, não afeta exclusivamente apenas um órgão.


Os doze meridianos pares básicos são:
  • Pulmões
  • Mestre do Coração/Pericárdio/Circulação-Sexo
  • Coração
  • Intestino Delgado
  • Triplo-Aquecedor Partindo do estudo do significado original da palavra chinesa, que corresponde ao tecido abaixo da pele e entre os músculos, algumas teorias sugerem que este órgão conceitual poderia corresponder ao sistema linfático.
  • Intestino Grosso e fino
  • Baço-Pâncreas
  • Fígado
  • Rins
  • Bexiga
  • Vesícula Biliar
  • Estômago
As duas artérias (meridianos impares) são:
  • o Vaso-Concepção, na parte anterior do corpo
  • e o Vaso-Governador, na parte posterior do corpo.

Um comentário:

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