segunda-feira, 29 de julho de 2013

Os sete chacras



                       Os sete chacras

Chacras são centros energéticos do corpo. Os seres humanos contêm sete Chacras principais que estão em constante atividade, embora sua presença não seja percebida conscientemente por não meditadores.
A palavra sânscrita Chacra é traduzida por roda, círculo ou movimento. As representações pictóricas desses centros de energia são formadas por figuras geométricas e pétalas. São pelos Chacras que transitam e se movem as energias sutis do corpo. 
Os Chacras estão localizados dentro e fora do corpo (duplo etérico); já Kundalinî, energia da vida que ativa os Chacras se mo­vimenta dentro do corpo. 


              


Normalmente, os Chacras são pequenos, não apresentando mais do que 5 centímetros de diâmetro. Com a prática de mantram, Yoga, meditação, os Chacras aumentam de  tamanho e sua luz se expande. Sua aparência pode ser descrita como circular, luminosa, tal qual um pequeno CD girando. Cada um tem uma cor, mantram e elemento que o estimula, seu movimento é ininterrupto, estão associados às glândulas do corpo físico e funcionam como centros de captação, contenção e distribuição de energia para todo o corpo. 
Os sete Chacras estão localizados ao longo da coluna vertebral, dispostos verticalmente e cada Chacra tem funções específicas, mediante o recebimento de energias internas e externas. Temos nesses centros "nós" que impedem a subida de Kundalinî; um fica no muladhara (brahma-granthi), outro no vishnudha (vishnu-granthi) e o último no ajña chacra (rudra-granthi). Eles são conhecidos como granthi e quando são rompidos a energia se eleva. Mesmo com esses bloqueios, que é muito difícil alguém fazer bobagem com Kundalinî, sempre vá devagar em suas práticas. 
Os Chacras inferiores, mais associados á matéria, são o Muladhara, o Swadhistana e o Manipura. O Médio, ou Intermediário é o Anahata, associado aos sentimentos. E os Superiores são o Vishuddha, o Ajña e o Sahashara, que estão associados ao mental e à iluminação. Sua rotatividade obedece ao sentido horário ou anti-horário, dependendo da qualidade energética de cada indivíduo. 


               

Chacra Sentido Horário
Quando em rotação horária, o movimento é destrógeno (destro), para direita e se caracteriza por:
 
Possuir força centrífuga (coloca energia para fora);
Ser menos suscetível a influências externas;
Não carregar miasmas energéticos;
Ser um pólo irradiador (de dentro para fora);
Produzir siddhis (intuição).
Quem tem os Chacras em rotação horária é conhecido nos meios ocultistas como pessoa de "corpo fechado". 
Chacra Sentido Anti-horário
Quando em rotação anti-horária, o movimento é sinestrógeno (sinistro), para a esquerda, com as seguintes características:
Possui força centrípeta (para dentro);
Capta energia externa, mantendo o corpo astral "aberto";
Estimula a mediunidade e sensitividade;
Amplia a sensibilidade ao ambiente;
Promove a aptidão para fazer diagnósticos precisos. Quando se trata de um bom médium tem poder de captação (carrega miasmas). 
Quando o Chacra gira no sentido anti-horário, perde-se energia. E quem perde muita energia pode sobreviver da energia alheia, por meio de uma relação de dependência chamada na metafísica de "vampirismo". 
Existem muitas práticas que fazem o Chacra girar em sentido horário ou anti-horário. É importante evitar para não misturar essas práticas. 
O Tantra trabalha para que os Chacras se movimentem cada vez mais depressa. Para isso, é necessário ter consciência e adotar práticas que os estimulem, por meio do método interno ou externo. 
Método interno: por meio desse método, despertamos a Kundalinî com a prática de Yoga, mantram, tai-chi, chi-kun, iai-dô, aikidô ou maithuna. As escolas tântricas trabalham mais com os métodos internos e exclusivamente com os Chacras girando no sentido horário. 
Método externo: consiste no recebimento de passe magnético, de massagem, na aplicação de acupuntura, moxabustão, geoterapia (pedras) ou cromoterapia (cores). Dentre outros métodos. 
Os dois métodos contribuem para o estímulo de todos os Chacras, proporcionando melhor disposição física e mental aos praticantes. 
É importante mantê-los em equilíbrio, utilizando técnicas corporais (Yoga, tai-chi, dança), técnicas mentais (mantram), alimentação equilibrada. Os Chacras influenciam e são influenciados também pelo corpo físico, daí a necessidade destes cuidados. 
Como vimos até aqui, todos os Chacras possuem qualidades energéticas próprias que em desequilíbrio produzem determinadas doenças ou, do contrário, em situação de equilíbrio, conferem ao nosso organismo inúmeros benefícios. Contudo, o sexto Chacra pode ser mais estimulado que os demais pelo mantra Om, pois possui uma força que ajuda e atrai a subida da Kundalinî.


      

Nadis

Nadis são correntes, canais, corredores ou filamentos de energia vital que circulam por todo o corpo, alimentando a vida e mo­vimentando os Chacras. 
Semelhantes aos meridianos de acupuntura, seus pontos são chamados na China de tsubos. Seu número é de aproximadamente 72.000. 
As nadis estão intimamente relacionadas aos Chacras. A nadi central é conhecido por Sushumna e encontra-se situada no centro do corpo pela coluna vertebral, que recebe o nome de meru danda. A Sushumna nasce no Muladhara Chacra, e se estende corpo acima, até unir-se ao Sahasrara Chacra (que se situa no alto da cabeça). No espaço fora do meru danda, estão dois outros nadis, denominados Ida e Pingala. Ida é o canal esquerdo, de natureza feminina, lunar, emocional e materna. Por estar associado à procriação e à purificação, também é conhecido como Ganga (o rio sagrado da índia). Pingala é o canal direito, de natureza masculina, solar, racional e dinâmica. 
Algumas pessoas têm dominante a energia (nadi) lunar (emoção) e outras solar (razão). O praticante adiantado consegue manter esses temperamentos equilibrados. 
Todas as nadis do corpo se originam no períneo em forma de um ovo (kanda). 
Todos os sistemas místicos hindus são radicais sobre a importância de manter-se esses canais energéticos absolutamente purificados. 
No capítulo Angas do maithuna trataremos dessa autopurificação, principalmente com alimentação. 

DEFINIÇAO PARA ESTUDO 

Sushumna: nadi principal por onde Kundalinî sobe. Está relacionada à medula espinhal. 
Ida: canal esquerdo transportador das correntes lunares, natureza feminina visual e emocional, produção de vida, energia materna, respiração esquerda que proporciona estabilidade para a vida. A narina esquerda é aberta durante o dia, equilibra a energia solar criando um equilíbrio para si, tornando-nos mais rela­xados e mais alertas mentalmente. 
Píngala: canal direito, transporta correntes solares, natureza masculina, depósito de energia destrutiva, também purificador. A narina do lado direito é de natureza elétrica masculina, verbal e racional. Torna o corpo físico mais dinâmico (eficiente e ativo durante horas noturnas, aumentando a saúde). Quando um ca­sal tem um orgasmo, sem repressão e com consciência, algumas vezes elevam a Kundalinî, nutrindo todos os Chacras por meio de Ida e Píngala. 


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